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Modelos de e-commerce auxiliam indústrias a se posicionarem no cenário digital

atualizado em: 06/09/18
Andrei Carletto

Andrei Carletto

Coordenador Estadual do Moveleiro do SEBRAE RS

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A quantidade de lojistas que passam a fazer parte do e-commerce é grande, seja uma grande indústria ou uma microempresa que vê a oportunidade enorme de vendas nesse mercado

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O e-commerce está cada dia mais forte no Brasil, e há a possibilidade de se acompanhar esse movimento pelo crescimento das lojas virtuais. A quantidade de lojistas que passam a fazer comércio digital é grande, seja uma grande indústria ou um microempresário que vê a oportunidade enorme de vendas nesse mercado. Um relatório da Webshoppers divulgado pela Ebit em 2016 revela que o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 44,4 bilhões e alcançou um crescimento nominal de 7,4% em relação ao registrado em 2015, e a expectativa é que aumente ainda mais. No setor moveleiro, é possível perceber que muitas das indústrias passaram a demonstrar interesse pelo mundo digital e ver possibilidades e oportunidades para divulgar suas marcas e ampliar seus negócios.

A conceituada Meu Móvel de Madeira, de São Bento do Sul (SC), é exemplo de e-commerce que rende bons resultados. Com uma loja exclusivamente virtual, a empresa não possui custos da operação física e lança produtos com ampla divulgação nas redes sociais. Em seu site, oferece móveis desmontados marcando bem o diferencial do uso de madeira de reflorestamento como matéria-prima.

Outros empreendimentos exemplares são a Elane, Tok Stok e Oppa Design, que, antenadas nas novas tendências, passaram a oferecer uma experiência diferenciada aos consumidores, conquistando sucesso no segmento de comércio virtual.

Conhecer seu consumidor

Um relatório do setor moveleiro do SIS/Sebrae, E-commerce de nicho, a segmentação a favor do setor moveleiro, indica que as melhores oportunidades podem ser alcançadas por empreendedores que conhecem profundamente seu consumidor e que estão despertos para conquistar mercados ainda não ocupados. As orientações apontam algumas ações que são fundamentais para esse alcance:

  • Escolher corretamente sua plataforma de e-commerce, pois será a base para o sucesso e, portanto, deverá atender a todos os pontos necessários;
  • Oferecer descrições para melhor visualização dos detalhes antes da compra;
  • Entender com profundidade a legislação que afeta o e-commerce no Brasil;
  • Pensar a logística de forma a poder atender no campo real às solicitações do mercado virtual;
  • Preocupar-se com o bom atendimento e usar todas as ferramentas disponíveis para conquistar espaço, como redes sociais e vídeos.

Modelos de e-commerce auxiliam indústrias a se posicionarem no cenário digital

Planejamento no e-commece

Vale também lembrar que é essencial planejar e executar muito bem seu marketing digital para que o e-commerce tenha sucesso, afinal, é ele que vai gerar o tráfego de clientes para a loja. Edmilson Freitas, E-commerce Specialist da Totvs, avalia que o principal ponto fraco do comércio eletrônico é a falta de planejamento. E cita alguns modelos que auxiliam as indústrias a se posicionarem no cenário digital:

  • Modelo I2C – Industry to Consumer: onde a indústria passa a ter uma loja virtual própria e cuida de toda venda direta para o consumidor final, pulando as fases de distribuição e varejo e, consequentemente, ficando com toda a margem dessa cadeia, além de faturar antecipadamente a entrega. Este modelo reduz custos, mas para o micro e pequeno empresários pode ser uma meta mais à frente, pois exige alto investimento inicial e exige mão de obra qualificada para gerir a plataforma.
  • Modelo Marketplace: a indústria passa a vender para o consumidor final através dos grandes sites (Submarino, Mercado Livre, Amazon) sem ter a necessidade de ter uma loja virtual própria, pagando apenas uma comissão sobre as vendas para esses sites e recebendo em média 30 dias após a venda.
  • Modelo Experiências: a indústria passa a ter lojas-conceito, focadas em experiências de uso para os seus consumidores, trazendo uma realidade de experimentação e inovação para a vida do consumidor. Esta é uma tendência atual, que abre portas para que o cliente ganhe confiança nos produtos. Ali, o que vale não é exatamente a venda do produto, mas dar ao consumidor uma experiência diferenciada com a marca, de forma a ser um apoio ao marketing da empresa. A partir daí, com a confiança adquirida, é preciso integrar os pontos de venda físico e virtual para que o cliente depois saiba que pode comprar seus produtos via e-commerce com a garantia de estar adquirindo produtos satisfatórios para seus desejos e necessidades.

Se por um lado há a necessidade de de investir tempo e algum recurso nesse processo – e muitas vezes o micro e o pequeno empresários encaram muitas atribuições no dia a dia, e ter mais essa preocupação acaba por ser um aparente empecilho -, por outro é preciso reconhecer que o comércio virtual é uma realidade e num futuro não muito distante será uma necessidade estratégica para empresas de qualquer porte.  Não importa se você é micro ou pequeno, é bom pensar desde já em um modelo de e-commerce que se adeque à sua estrutura. Pode começar com algo simples, com vendas por apps de mensagens, por exemplo (como Whastsapp, Telegram ou o Messenger do Facebook), e depois evoluir para modelos mais estruturados com o tempo. O importante é não ficar parado no tempo.

Veja também:

Artigo – Setor moveleiro tem desafios e espaço para crescer em vendas pela internet

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